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2024 deve ser favorável para quem quer investir em imóvel
Oportunidades de investimento podem surgir devido a melhorias econômicas, alterações nas políticas habitacionais e redução na taxa Selic
O cenário econômico de 2024 sugere um período favorável para investimentos no mercado imobiliário. Melhorias macroeconômicas, mudanças nas políticas de moradia e na taxa Selic são fatores positivos que apontam para um bom momento. Entretanto, entre leilão judicial de imóvel, compra com imobiliária ou direto com o proprietário, é importante começar a buscar as melhores alternativas quanto antes.
O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), José Ramos Rocha Neto, destaca que o crédito imobiliário pode vivenciar um dos melhores anos, impulsionado pela melhora na conjuntura macroeconômica. Em entrevista à imprensa, ele antecipa que o volume de concessões de financiamento imobiliário permanecerá em níveis positivos, atingindo alguns dos melhores resultados dos últimos anos.
Em fórum da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o vice-presidente Geraldo Alckmin lembrou que, em 2024, o orçamento federal terá 13 vezes mais recursos para moradia, passando de R$ 80 milhões para R$ 10 bilhões. Foi também reintegrada a categoria "Faixa 1" no financiamento “Minha Casa, Minha Vida”, que oferece habitações urbanas para famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.640 e habitações rurais para aquelas de até R$ 3.680.
Essas mudanças estão sendo implementadas com o objetivo de impulsionar a busca pelo primeiro imóvel, o que pode gerar efeitos positivos no mercado imobiliário em 2024. Mesmo que não se trate de propriedades de alto valor, essa movimentação pode ter um impacto significativo e estimular as vendas no setor imobiliário.
Atualmente, a taxa básica de juros está fixada em 12,75%. No entanto, o mercado financeiro prevê que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central continuará reduzindo a Selic em 0,5 ponto porcentual a cada mês. O diretor-executivo da Associação Nacional de Executivos (Anefac), José Miguel de Oliveira, sugere aguardar até 2024 para realizar financiamento imobiliário, considerando esse cenário de redução contínua.
Imóveis em leilão podem ser mais baratos
Somente em outubro de 2023, a Caixa Econômica Federal leiloou 1.416 imóveis, entre casas, apartamentos, terrenos e estabelecimentos. Esses imóveis podem ser negociados em preços até 70% mais baixos do que as vendas tradicionais e são opções atrativas para investidores em 2024.
É possível encontrar imóveis de leilão em São Paulo, por exemplo, mas é necessário estar atento aos detalhes da transação. Os especialistas recomendam uma análise minuciosa do edital, uma avaliação do estado do imóvel e, se possível, uma visita prévia acompanhada de um profissional.
Ao contrário da compra com imobiliárias ou direto com o proprietário, os leilões podem envolver um processo mais ágil e simplificado. A burocracia muitas vezes é menor, proporcionando uma conclusão mais rápida. A possibilidade de adquirir um imóvel em um curto espaço de tempo pode ser um fator decisivo para investidores que buscam oportunidades estratégicas.
Hoje existem diversas opções no mercado, inclusive realizadas de maneira virtual, como o leilão para arrematar imóveis do Bradesco. Mas, na prática, consultar profissionais especializados pode ser a alternativa mais segura.
Tendências do mercado
Em 2024, a busca por terrenos bem localizados é uma das tendências apontadas por especialistas da área. Antes, estar no bairro mais cobiçado era o suficiente, mas de acordo com o vice-presidente de negócios de uma incorporadora, isso mudou. Hoje, para que um prédio venda, é necessário estar no melhor quarteirão e na rua mais exclusiva. “Agora, é o CEP do prédio que conta. É como dar um ‘zoom in no mapa do bairro e encontrar um terreno muito específico para receber um prédio de luxo”, explica Luis Fernando Ortiz, em entrevista à imprensa.
A altura também é uma questão a ser analisada, pois os consumidores buscam apartamentos cada vez mais altos. Em centros urbanos, como São Paulo, essa tendência é ainda maior.
O modelo multifamily também está se popularizando e consiste em um imóvel comercial no qual todas as unidades são destinadas para locação, registradas sob uma única matrícula, com um único proprietário e todos os moradores sendo locatários.