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Pagamento do décimo terceiro estimula aumento na demanda por crédito
A alta foi ainda mair frente a novembro do ano anterior, alcançando variação positiva de 9,1%.
O início do pagamento do décimo terceiro salário e a prorrogação de benefícios fiscais que estimularam o consumo fizeram com que a demanda por crédito em novembro reagisse e registrasse alta, após três quedas seguidas. Frente a outubro, o aumento foi de 2,1%. A alta foi ainda mair frente a novembro do ano anterior, alcançando variação positiva de 9,1%.
Os dados fazem parte do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado nesta terça-feira (8). O índice, que mede a procura por crédito das pessoas físicas durante um determinado mês, apontou retração de 2,2% no acumulado dos primeiros onze meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Segundo a Serasa, o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário no mês passado "desapertou" o bolso do consumidor. Além disso, também contribuiu para o resultado positivo a prorrogação de parte dos estímulos fiscais do pacote anticrise - o que reanimou os consumidores a buscarem crédito para o consumo.
Norte tem a maior alta
Tanto na comparação com novembro de 2008 como na análise frente a outubro deste ano, nenhuma região apresentou queda na demanda por crédito no mês passado.
Na comparação anual, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram as maiores altas na demanda por crédito, com incrementos de 11,1%, 10% e 10%, respectivamente.
Ainda segundo o indicador, no mês de novembro, frente a outubro, os maiores incrementos foram nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste - que apresentaram alta na demanda de 5,4%, 2,2% e 1,4%, na ordem.
No acumulado do ano, todas as regiões apresentaram queda na demanda por crédito, conforme a tabela a seguir:
Índice de tomada de crédito da pessoa física Novembro |
|||
Confronto Mensal | Confronto anual | Acumulado | |
Centro-Oeste | 0,6% | 10% | -0,1% |
Norte | 1,1% | 1,9% | -2,9% |
Nordeste | 5,4% | 5,9% | -3,7% |
Sul | 2,2% | 11,1% | -0,8% |
Sudeste | 1,4% | 10% | -2,6% |
Brasil | 2,1% | 9,1% | -2,2% |